Quando o povo do Maranhão enveredou pelo caminho comunista, aceitando e acatando as justificativas de uma pseuda mudança capitaneada pelo senhor Flavio Dino, eu não aceitei, mas considerei legítimo, dentro dos padrões democráticos. No entanto, passados cento e vinte dias, na condição de cidadão brasileiro e com muito orgulho do Maranhão, vejo o Governo Flávio Dino como uma avalanche de utopias e uma enxurrada de ilusões. Atento que sou aos noticiários da gloriosa imprensa maranhense, me entristeço com as práticas anômalas que refletem em mais uma decepção da sofrida e vilipendiada sociedade maranhense. Nas suas falas eloquentes todas condimentadas de propostas de "mudança", a Segurança Pública seria prioridade absoluta e o Complexo Penitenciário de Pedrinhas era tema de inflamados discursos. Segundo o então candidato Flávio Dino, o Governo Roseana era um paiol de corrupção. E, ele viria com a determinação de implantar ações moralizadoras e éticas. Infelizmente não é isso que está acontecendo. O povo do Maranhão está mais uma vez perplexo, decepcionado com esse mar de mentiras e de corrupções que se implantou em todos os setores da administração. Agora, em Pedrinhas continuam as mortes de detentos e as fugas são constantes. Os policiais civis e militares continuam desprezados. O deputado cabo Campos já ameaça até de romper com o Governo, haja vista as frustrações com o Governo de mentiras e de engodos do senhor Flávio Dino. No DETRAN, estoura um vulcão de corrupção envolvendo uma empresa de nome BR Construções, que segundo os deputados da oposição e o noticiário da Imprensa, o contrato é totalmente incompatível com as normas legais e sua finalidade específica é subtrair recursos do Estado para pagar financiadores de campanha.
A prova da insensibilidade de Sua Excelência o senhor Governador Flávio Dino fica mais patenteada quando há mais de quatro anos não dar nem um centavo de reajuste para os servidores estaduais nas mais diversas categorias. O governor quando demonstra ser professor de Deus, deixando bem claro que não acredita no Divino Mestre, explicita com suas ações desumanas que é também cético quanto as necessidades dos humildes servidores públicos. Para ele, pobre não tem estômago, mas têm o obrigação de seguí-lo por exigência
das tripas. Para esclarecer melhor essa flagrante e gritante ausência de sensibilidade naquele coração comunista, durante esses quatro anos e cinco meses de utopias leoninas, não se dignou em cumprir o Plano de Cargos e Salários, deixado em pleno vigor pelo governo pretérito.
J. J. Pereira - jornalista DRTMA 00613JP é curto e grosso...
