Alguns aliados, fanáticos e/ou pau mandados do do atual principal inquilino do Palácio dos Leões, tentam confundir solidariedade com proveito político. Isso não reflete a verdade. É pálida e anêmica essa tentativa de defender o indefensável.
O que está aos olhos de toda a comunidade maranhense é o conluio caracterizado entre o Governador Flávio Dino e a empresa WPR - São Luís de Portos e Terminais, antes denominada Terminal de Uso Privado TUP Porto de São Luís, que ilegitimamente toma posse de um patrimônio, cujos moradores deveriam ter o direito de posse garantido por todas as vias de direito, incluindo o USUCAPIÃO.
Essa desapropriação é injusta, cruel e desumana. Trata-se de famílias pobres, com mais cem anos ali residindo, embora amargando as agruras da vida humilde, mas vivendo pelo menos de forma ordeira e pacífica.
Agora vem o senhor Governador através de sua assessoria, mais uma vez exercitar o seu estilo hipócrita, desumano e traiçoeiro, dizendo que essa reintegração de posse não é da alçada do Executivo, sim do Judiciário. Ora senhor Governador, conte outra!!! Essa tortura física e psicológica imposta às famílias pobres da comunidade Cajueiro, não só tem apenas o seu dedo, mas as duas mãos cérebro e coração malvados e insensíveis. A contribuição da empresa de duzentos cinquenta e dois mil reais para a sua campanha eleitoral deixa bem clara essa interferência disfarçada e cruel da máquina política do seu governo .
Outro fator que aguça a revolta dos maranhenses solidários e sensíveis à perseguida e vilipendiada comunidade do Cajueiro é a brutalidade da Polícia do Governador Flávio Dino ao expulsar os manifestantes da plena avenida Pedro segundo a socos e pontapés, causando-lhes lesões morais, psicológicas e corporais.
É esse o quadro melancólico que o Maranhão atravessa, voltando à época das chibatas e das carabinas vitorinistas.
J. J. Pereira - jornalista MTB 00613JP é curto e grosso.
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